quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Arujá é o município com maior crescimento econômico real da Região do Alto Tietê, nos últimos 10 anos.

Neste mês, o IBGE divulgou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) das cidades brasileiras para o ano de 2012, o qual representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território municipal, sendo um ótimo indicador para o crescimento econômico.

Dentre os municípios do Alto Tietê, Arujá possui o 5° maior PIB em valores correntes, com R$ 2,146 bilhões, além de ter o 2° maior PIB per capita, de R$ 27.814,17. 




Em sua composição, o PIB arujaense é formado por: Serviços, com 61,71% (54,53% em 2011); Indústria, 37,98% (45,18%, no ano anterior); e Agropecuária, 0,31% (0,30%, em 2011)
Para se analisar o crescimento real da economia, desconsiderando-se as distorções dos efeitos inflacionários para a análise do PIB, a Mannager Consultoria fez um estudo inédito na região para se determinar a evolução da economia dos municípios do Alto Tietê.
Em 2012, Santa Isabel obteve o maior crescimento real da região, com 7,9%, seguido por Ferraz de Vasconcelos, tendo-se 6,23%, enquanto Arujá apresentou aumento de 1,03% (dada a retração na atividade industrial, que é o fator impulsionador de sua economia).



Observando os dados de 2003 a 2012 (últimos 10 anos disponíveis na base do IBGE), Arujá é o município com maior crescimento econômico real da Região do Alto Tietê, com avanço de 90,2%, o que corresponde a uma taxa anual média de 6,64%.

Para se ter uma ideia da amplitude deste avanço, no mesmo período, a região do Alto Tietê obteve, taxa de 3,89% a.a; o Estado de São Paulo, 3,80% a.a ; e o Brasil, 3,58% a.a.




Caio Araújo é Economista, Sócio da Consultoria Grupo Meu Negócio. Morador de Arujá, SP.


Metodologia

Dada à necessidade de se eliminar o efeito inflacionário na análise do crescimento econômico real (o qual nos impede, por exemplo, de aplicar a razão PIB de Arujá 2012/ PIB de Arujá 2011 para se determinar o avanço), utilizamos o Deflator Implícito presente no cálculo do PIB Estadual para se determinar o crescimento real, dada a ausência deste fator para o cálculo do PIB Municipal. (Clique na imagem para verificar o cálculo)




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terça-feira, 11 de novembro de 2014

A importância do Empreendedorismo para Economia de Arujá e Região

Segundo estudo do IPEA, “As vozes da Nova Classe Média (Caderno 03)”, os pequenos empreendedores respondem por 40% dos postos de trabalho no país, sendo responsáveis por aproximadamente 40% da massa salarial dos trabalhadores. Além disto, geraram nos últimos anos em torno de 40 milhões de empregos, tendo-se remuneração média de R$ 1,2 mil por mês, o que corresponde a uma massa de remuneração superior a R$ 500 bilhões (maior do que o PIB do Chile, por exemplo).
De acordo com pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) feita em 2010 com 59 países, o Brasil possui a maior Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) – 17,5%. TEA é a proporção de pessoas com idade entre 18 e 64 anos na condição de empreendedores de negócios com menos de 42 meses de existência.
Dentro disto, é inegável tal poderio para impulsionar a economia, principalmente pelas inovações introduzidas no mercado, que são a força motriz para o início de novos ciclos econômicos.
Para tanto, é preciso distinguir o dualismo presente no empreendedorismo, no qual podemos classificá-lo em dois grupos: Estratégia de Sobrevivência e Estratégia de Vida.
O primeiro tem maior adesão em períodos difíceis da economia, sendo meio de subsistência e, consequentemente, combate à pobreza, ou seja, a atividade empreendedora é exercida até que novas oportunidades de emprego, com melhores condições, apareçam. Já o último, caracteriza-se por empreendedores que identificaram uma oportunidade e se lançaram para explorar seus talentos empresariais.
Embora quando abordamos o assunto, tratamos com exclusividade o grupo de Estratégia de Vida, nunca devemos esquecer a opção do empreendedorismo como modo de sobrevivência, mesmo com trabalhos improvisados, pois é uma alternativa para garantir a subsistência de muitos, principalmente em períodos de recessão econômica, evitando-se níveis maiores de pobreza.
Dentro disto, como criar  políticas públicas para embarcar plenamente tal conceito?
Para o grupo de Estratégia de Sobrevivência, é de extrema relevância o apoio de políticas assistencialistas e de estímulo ao trabalho por conta própria. No programa Bolsa Família, por exemplo, 38% dos beneficiários são trabalhadores por conta própria (formalizados ou não), segundo dados do IPEA. 
Em Arujá, seria importante: fortalecer a inserção do PRONATEC, intensificar a divulgação dos cursos oferecidos pela Assistência Social (cabeleireiro, panificação, manicure, etc.), além de ampliar o leque de cursos oferecidos pelo SENAI, como, por exemplo, pintura, drywall, eletricista, encanador, azulejista, etc.
O grupo de Estratégia de Vida gera maior externalidade à sociedade e crescimento econômico, uma vez que produz maior riqueza dentro da formalidade, e, consequentemente, contribui para o aumento da arrecadação de tributos, permitindo com que sejam direcionados mais recursos para políticas sociais visando atender às classes mais vulneráveis. Além disto, geram mais postos de trabalhos formais, com remuneração típica de classe média.
Por esta contribuição, é fundamental que o desenho das políticas públicas aborde os seguintes aspectos:
  • Garantir, através de criação de mecanismos, que todo o talento empreendedor e empresarial do município se concretize;
  •  Uma Legislação que facilite a abertura de negócios e estimule seu pleno funcionamento;
  •   Promoção de um ambiente mais estável e previsível aos negócios;
  • Serviços mais adequados às verdadeiras necessidades dos empreendedores.
          Os maiores problemas que os pequenos empreendedores enfrentam, segundo o estudo supracitado do IPEA, são, a saber: condições mercadológicas desfavoráveis (baixo poder de barganha, concorrência muito acirrada, instabilidade da demanda - sobretudo os de classe baixa); disponibilidade de crédito (principalmente os de classes baixa e média) para aquisição de máquinas e equipamentos adequados, que garantiriam maior produtividade; burocracia e elevada carga de impostos (especialmente os de classe alta).
Nesta linha, há uma impressão de que os pequenos empreendedores precisam muito mais de mercados atrativos e com acesso facilitado do que informação e conhecimento, posto que no estudo em questão, “apenas 3% veem na busca por melhor capacidade de gestão ou assistência técnica, jurídica ou contábil um importante fator para melhorar seu desempenho” (IPEA).
A resposta encontrada: “Dada a clara insuficiência na formação profissional dos empreendedores brasileiros face ao enorme esforço de ampliar a oferta, melhorar a qualidade e a adequação dos serviços de formação e assistência técnica, o mais provável é que a aparente baixa demanda por estes serviços resulte da falta de informação dos empreendedores sobre a sua importância para a produtividade e a lucratividade de seus empreendimentos” (IPEA).
Esta conclusão nos leva a questionar se os serviços disponíveis, que estão mais centrados nas questões de formação profissional e assistência técnica, estão adequados ou desenhados de acordo com as necessidades dos pequenos empreendedores.
As iniciativas da prefeitura com o lançamento da Sala do Empreendedor, por exemplo, são muito positivas, porém devem estar intrinsecamente ligadas às necessidades dos empreendedores locais, que, de modo correlato, são muito semelhantes ao estudo do IPEA abordando todo o país.


Caio Araújo é Economista, Sócio da Consultoria Grupo Meu Negócio. Morador de Arujá, SP.

CONFIRA:

Arujá tem 1.642 Microempreendedores Individuais formalizados, 2% da população do município.




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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Potencial de Consumo de Arujá

Segundo dados do IPC Marketing/Sebrae referentes ao ano de 2012, Arujá tem um potencial de consumo da ordem de 1,33 bilhão de reais, o que representa algo em torno de 60% do PIB, tendo-se o segundo maior consumo per capita da região do Alto Tietê (R$ 17 mil).
Analisando-se este potencial  sob a ótica de classes econômicas (ABEP), a cidade tem 50,2% do consumo representada na Classe Média (classes B2, C1 e C2) e 43,5% na Classe Média Alta (Classes B1 e  A2).
Este cenário, em linhas gerais, é de suma importância para criação e desenvolvimento de qualquer tipo de empresa no município (e até mesmo para a prefeitura), pois para se explorar este mercado, tem-se que decifrar seu comportamento e hábitos de consumo específicos.




Veja abaixo as principais categorias de consumo da população de Arujá (clique na imagem para expandir).



Caio Araújo é Economista, Sócio da Consultoria Grupo Meu Negócio. Morador de Arujá, SP.


CONFIRA:

Arujá tem taxa de veículo por habitante de 0,59, ou seja, 1 veículo para cada 1,7 habitante (o maior da região do Alto Tietê). Clique na imagem para expandir.












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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Sugestões para o Plano de Desenvolvimento

Após apontar as diretrizes para se promover o desenvolvimento econômico de Arujá, cabe agora delinear um plano geral para coordenar este avanço, principalmente ante a grande oportunidade que o município detém frente a chegada dos dois trechos do Rodoanel (Norte e Leste) e, concomitantemente, a ameaça de outras cidades, dentro deste mesmo contexto, de lograrem maiores investimentos empresariais e/ou fluxo turístico.
Como ponto de partida, cabe saber: quais são, em linhas gerais, os pontos fortes e fracos de Arujá?
Em relação aos pontos fortes, destacam-se: privilegiada localização geográfica (proximidade com os grandes centros urbanos, no meio do caminho entre o Aeroporto de Guarulhos e o Porto de Santos, às margens da Rodovia Dutra, com fácil acesso às principais rodovias estaduais e federais), exuberância de sua natureza (tendo-se uma área rica em mananciais), Polo Industrial, Infraestrutura e Transporte adequados, Condomínios de Luxo, Serviços e Comércios convenientes (os quais serão fortalecidos com a construção do Shopping Arujá Garden, o Complexo JM 600 e Centro Empresarial Lavorare), maior IDH, crescimento econômico e rendimento médio da região do Alto Tietê.
No tocante aos pontos fracos, têm-se: Capital Humano, ausência de um ambiente empreendedor mais intenso (não obstante os esforços implementados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico), inexistência de política de atração de novas empresas e incentivos para expansão das já instaladas, não exploração do potencial agroecoturístico, poucas opções de lazer (principalmente aos jovens).
Sob tal perspectiva, a chave para o desenvolvimento econômico está na maximização das potencialidades da cidade, reduzindo-se as fraquezas internas, visando explorar as oportunidades e impor barreiras às ameaças externas.
A importância logística da cidade, como dito anteriormente, favorece o transporte de mercadorias, porém a qualificação da mão-de-obra pode ser um agravante, dado o custo de se empregar trabalhadores de cidades mais afastadas. Nesta linha, o investimento na capacitação profissional é extremamente necessário. Devem-se destacar os avanços com a implantação do SENAI, ETEC, Faculdade de Arujá, etc., porém, ainda há a necessidade de ações que deem maior suporte aos estudantes da cidade e que promovam uma aproximação entre a rede de ensino técnico e acadêmico com o empresariado local. Por exemplo: como dito no post anterior, o motor da economia arujaense é a indústria, que depende de tecnologia. Por que não criar mecanismos para que este segmento estabeleça parceria com as escolas técnicas visando obter inovações nos processos produtivos e qualificação do capital humano? Certamente, os ganhos seriam muito importantes para se garantir a competitividade e sua permanência na cidade.
Outra medida relevante consiste na adoção de uma política de atração de novas empresas e incentivos para a expansão das já instaladas, oferecendo-se reduções de IPTU e/ou alíquotas do ISS, dependendo-se do grau de importância para a cadeia produtiva local ou da densidade de empregos gerados.
O sustentáculo deste processo consiste também na criação, fortalecimento e difusão de uma cultura empreendedora mais intensa. Hoje, a prefeitura tem lançado projetos nesta direção, como a Sala do Empreendedor. Porém, ainda há a necessidade de maior divulgação dos benefícios e apoios que o empreendedor detém como, por exemplo, a concessão de empréstimos, através do Banco do Povo, com taxas de juros reduzidas e prazos maiores. Talvez, a descentralização seja um caminho interessante para tal, como a criação da Galeria do Empreendedor em São José dos Campos, que conta com a consultoria do SEBRAE aos comércios de bairros distantes do centro.
Nesta linha, poder-se-ia implantar a Feira do Jovem Empreendedor, com foco nos alunos do Ensino Médio, para apresentação de projetos em conjunto com as empresas locais, além de um centro para incubadoras, em parceria com a Faculdade de Arujá.
Em síntese, o governo torna-se um agente canalizador para a concretização do potencial dos empreendedores da cidade, sempre atento às necessidades dos negócios locais.
Por fim, lança-se mão de uma Política de Turismo e Lazer para aproveitar o potencial agroecoturístico em duas medidas, a saber: construção de um Parque Municipal e fomento para criação de pousadas e hotéis-fazenda, promovendo-se melhorias também nos já existentes, para a realização do turismo ecológico (trilhas, cachoeiras, etc.). Com isto, ter-se-ia, por exemplo, uma forte ligação entre a Rede Hoteleira, Pesqueiros, Campo de Golfe, Restaurantes, Clubes de Lazer e Feira de Artesanato, gerando-se maior renda para a população.


Caio Araújo é Economista, Sócio da Consultoria Grupo Meu Negócio. Morador de Arujá, SP.


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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Por dentro do Crescimento Econômico de Arujá

De 2002 a 2011, o PIB da cidade de Arujá teve crescimento real de 81,6%, o que corresponde a uma taxa anual média de 6,2%. Para se ter uma ideia de tal pujança, no mesmo período, a região do Alto Tietê obteve, taxa de 3,4% a.a; o Estado de São Paulo, 2,8% a.a ; e o Brasil, 3,8% a.a.


A locomotiva deste crescimento, por exemplo, levou o PIB per capita de R$ 9.569, em 2002, para R$ 27.009 em 2011 – valores correntes (acima da média nacional, de R$ 21.500).



Ante tal avanço, quais são os fatores que promoveram tamanho impulso à economia local?
O motor deste crescimento está na ascensão da Indústria Local, a qual é predominantemente Indústria de Transformação.


A indústria tem grande importância para o desenvolvimento econômico por pelo menos, quatro fatores: efeitos de encadeamentos para frente e para trás (oferta e demanda de produtos para os demais setores e fortalecimento desta ligação), complexidade e complementariedade dos processos produtivos, fonte ou principal difusora de progresso técnico (inovação), a elasticidade renda das importações de manufaturas é maior que a elasticidade renda das importações de commodities e produtos primários. 




Caio Araújo é Economista, Sócio da Consultoria Grupo Meu Negócio. Morador de Arujá, SP.

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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Caminhos para Induzir o Desenvolvimento Econômico de Arujá

Como descrito na primeira postagem, Arujá vive um momento ímpar ao se tornar alvo de grandes investimentos empresariais, sobretudo após a construção dos trechos Norte e Leste do Rodoanel. Com isto, a tendência é que o município tenha um crescimento expressivo de sua população, renda, consumo, etc. nos próximos anos. Mas, como a prefeitura pode, sob tal perspectiva, induzir os fatores para gerar benefícios locais e, no longo prazo, quebrar com o título de cidade-dormitório?
Tal caminho está, em linhas gerais, em reter, assistir e fortalecer as empresas de segundo estágio (que são aquelas que superaram a fase de inicialização, porém não cresceram até a maturidade, dada a falta de estrutura interna) criando-se, concomitantemente, um ambiente favorável para as micro e pequenas empresas, tendo-se aproximação direta com os empreendedores. Deste modo, o governo torna-se aliado para suprimir os gargalos enfrentados para o crescimento das companhias locais que são de grande importância para a geração de emprego.
Isto não se traduz em cortes de impostos, mas sim em uma estratégia que conjuga a capacitação do capital humano e disponibilização de ferramentas de inteligência de mercado, como por exemplo: sistema de informação geográfica, estatísticas da população, renda, mercado e demais análises sociais que tracem uma representação visual da cidade e região, suas características, inclusive por bairros ( o que não existe hoje).
Em outras palavras, o plano consiste, em primeira instância, ter-se uma imagem clara do que está ocorrendo na economia arujaense, detectando-se quais são os setores, as empresas-chaves, de grande potencial, inclusive para a geração de empregos à cidade. O passo seguinte se dá em compreender quais são as barreiras que impedem sua expansão e real concretização de tal potencialidade (gargalos na infraestrutura, capacitação profissional, instabilidade política, etc) e o que pode ser feito para neutralizar seus efeitos. Outrossim, parte-se para a construção de um sistema de informações para os negócios locais, visando, sobretudo, lançar as bases e perspectivas para o fortalecimento dos empreendedores.
Criado tal ambiente de negócios, no longo prazo, as empresas denominadas de segundo estágio passarão para a fase de maturidade, os pequenos negócios seguirão para a segunda fase e oportunidades para novos empreendedores sempre surgirão. Ou seja, configura-se um reequilíbrio da economia.
Este programa de desenvolvimento denomina-se Economic Gardening. Foi implantado, inicialmente, na cidade de Littleton, no estado do Colorado, Estados Unidos, em 1987. Após 20 anos, a base de empregos dobrou-se de 15.000 para 30.000 e a arrecadação de impostos sobre o varejo triplicou de U$$ 6 milhões para US$ 18 milhões, haja vista a intensidade agregada ao comércio local.
A implantação deste plano em Arujá, com os devidos ajustes ao longo da trajetória, impulsionaria e daria maior corpo ao empresariado, fortalecendo, inclusive o comércio local. Nesta linha, a prefeitura poderia implementar outras vias como, por exemplo, a construção de um Parque Municipal na cidade, incentivando, assim, o turismo na cidade-natureza, que, talvez, ainda não saiba explorar o marketing de tal título.


Caio Araújo é Economista, Sócio da Consultoria Grupo Meu Negócio. Morador de Arujá, SP.


Fonte: CAGED - Ministério do Trabalho


O gráfico acima (clique na imagem) aponta a evolução da geração de empregos, em Arujá, por setores. Comércio e Serviços são responsáveis por 53,7% dos empregos em 2014 (janeiro a junho), enquanto a Indústria de Transformação corresponde por 38,8%. Já é bom indicativo para se analisar a dinâmica do emprego na cidade e criar, por exemplo, um plano para capacitação profissional, por exemplo, alinhado com os segmentos de maior potencial.









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terça-feira, 29 de julho de 2014

Características da População e Renda de Arujá

Segundo última estimativa do IBGE, em 2013, a população de Arujá é de 81.326 habitantes (crescimento de 8,57% em relação ao Censo de 2010). Informalmente, cogita-se algo em torno de 100.000 habitantes.
O PIB de 2011, em valores correntes, alcançou o patamar de R$ 2,059 bilhões, o que gera um PIB per capita de R$ 27.310, colocando o município em destaque em relação aos demais da Região do Alto Tietê.
No que tange a Renda Per Capita Média, a cidade detém o segundo maior valor da região, com R$ 910,67, atrás  de Mogi das Cruzes, com R$ 916,81. Concernente ao Rendimento Médio dos Ocupados (acima de 18 anos),  detém o maior valor:  R$ 1.607,42, segundo dados do PNUD.
Tais números, porém, escondem as disparidades na distribuição de renda. Ao se observar a Renda dos Ocupados (acima de 18 anos), tem-se que 62,87% da população ganha entre 1 e 2 salários mínimos (clique na imagem para expandir).



Por isso, Arujá possui maior desigualdade social da região, segundo o Índice de Gini (o valor zero representa a situação de igualdade, enquanto o valor um, o extremo oposto).
Segundo PNUD , 20% da  população com maior renda domiciliar per capita detêm 61,51% da renda total do município. Em contrapartida, 80% dos mais pobres ficam com 38,49%.



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terça-feira, 22 de julho de 2014

Introdução

A cidade de Arujá, SP, dada a posição geográfica estratégica que detém (próxima aos grandes centros urbanos como São Paulo e Guarulhos, fácil acesso as principais rodovias estaduais e federais, além da proximidade com o aeroporto de Guarulhos) e a construção dos trechos Leste e Norte do Rodoanel, tem sido alvo de grandes investimentos por parte do empresariado, como, por exemplo, a construção do Centro de Distribuição das Casas Bahia e da Aurora Alimentos.
Este cenário dá ao município, e a toda Região do Alto Tietê, um momento ímpar para o seu crescimento  e desenvolvimento econômico, uma vez que, dentro de um planejamento de curto, médio e longo prazos, é possível fortalecer os setores da economia local, sobretudo Serviços e Indústrias,   tendo-se, concomitantemente, uma plataforma de investimentos em capacitação profissional e educação de qualidade.
O desafio é como orquestrar estes avanços de forma a beneficiar a cidade como um todo, canalizando esforços para mitigar os problemas sociais que, com toda certeza, avançarão com o aumento populacional.
Nesta linha, este blog tem a pretensão de analisar a Economia de Arujá e Região,  apontando-se as evoluções, os imbróglios e possíveis desdobramentos, sugerindo soluções para contribuir à formação de um Plano de Desenvolvimento que possa ser a locomotiva de transformação.


Dentre os municípios do Alto Tietê, Arujá, possui o maior IDHM.
Arujá, dentre os municípios do Alto Tietê, possui o maior IDH da Região.



Caio Araújo é Economista, Sócio da Consultoria Grupo Meu Negócio. Morador de Arujá, SP.

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